Mais de 2.000 milhões de pessoas na atualidade não têm acesso à água potável (Noticias ONU, 2019). Se a preocupação é mundial, os países em desenvolvimento em regiões como a África, 1 a cada 3 habitantes, não dispõem deste recurso, pois muitas das aldeias são habitadas por comunidades e se encontram nas zonas onde estão desmatadas e a escassez de chuvas tem provocado uma degradação do solo.

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Na África, 76% das pessoas não têm acesso a água potável e 72% não têm instalações de saneamento básico (Noticias ONU, 2019).

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As redes de água não existem, e as torneiras dentro das casas tampoco. A problemática real não é uma questão de solo que não tem água limpa, e sim que seus habitantes destinam a maior parte do tempo para consegui-la. A água é uma fonte de vida e de direito. Para eles conseguirem isso, é uma tortura diária.

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As mulheres e os filhos devem caminhar por mais de 10 quilômetros de distância por dia até chegar aos rios ou poços mais pertos, em busca de água para atender a essas necessidades diárias, e voltando a carregar mais de 20 quilos sobre as cabeças. Isso os impedem de ir a escolas, trabalhar e cultivar alimentos para suas famílias e em alguns casos, a morte de crianças e mulheres grávidas, devido a doenças causadas pela falta de água potável.